2014/02/27

STRIDER - relançamento do jogo clássico dos anos 1980 (análise)

O relançamento do jogo clássico Strider é uma reminiscência dos melhores jogos da década de 1980, porque ele avança diretamente, sem grandes demoras, para a ação. Após o início do jogo, você já se encontra a lutar contra cyborgs, a uma velocidade de um ninja, bem no centro de Kazakh City. A seguir, você terá de enfrentar um gigantesco dragão robô e outros inúmeros inimigos que terão de se vergar ao poder da sua espada de lâmina afiada. Dos primeiros momentos até ao derradeiro confronto decisivo, Strider demonnstra ser um dos melhores jogo dos últimos anos.
 
 
Strider foi originalmente criado em 1989 baseado num anime japonês. No jogo, você interpreta o personagem Hiryu, membro de um time de ninjas fantásticos. A sua única tarefa é derrotar a qualquer preço o “Grandmaster” Meio e os seus superpoderosos soldados. O resto não é importante; nem o guião nem as personagens em si estão muito desenvolvidas. Sabiamente, Double Helix e Capcom concentraram-se naquilo em que o original já era excelente: colocar o jogador na pele de um turbilhão imparável, cheio de energia e força.
 
Contudo, Strider, que me lembra Super Metroid e Shadow Complex, não é um simples “remake” do antigo jogo de arcada, porque isso, hoje em dia, não seria suficiente. Baseado na exploração do jogo do mundo de ação e plataforma, Strider apresenta muito mais. Você vai ter, no seu percurso pela metrópole, de buscar novas armas, power-ups e muitos mais objetos escondidos. Upgrades para a sua espada, Kunai para lançar e uma pantera cibernética estão entre as armas que poderá ter ao seu dispor, e o seu uso é bastante compensador. Todo o seu repertório de ataques e seu arsenal de armas vão ser mesmo necessários para lidar com os jagunços do Grão-Mestre.
 
Todos os recursos que vai tendo ao longo do jogo, não servem apenas para se livrar dos inimigos, mas também para tudo aquilo impeça o seu progresso como, por exemplo, portas e portões.
Ao desviar-se do trilho principal, você pode beneficiar de algumas boas surpresas (Goodies). Aconselho para isso a consulta do mapa, que não é fácil de ler à primeira, mas é fundamental para sabermos os vários níveis e “sections” que poderemos explorar em Strider.
 
O nosso herói Hiryu vai ter, na sua luta por justiça, de passar por laboratórios secretos, por um monstruoso navio de guerra voador e guetos calamitosos. Kazakh City é a imagem do mal, banhada numa luz néon irreal, cheia de segredos tentadores que nos fazem querer explorar cada canto e recanto.Realmente, Strider é um jogo com um único objetivo:  o herói tem que “apenas” vencer um despótico tirano e os seus capangas, mas isso é feito com um alto grau de divertimento à mistura.
 
Jogabilidade: 4 de 5 Pontos
Divertimento: 5 de 5 pontos
 

0 comments:

Post a Comment